Vacinação contra a gripe é aberta para toda a população
legenda: Até a última sexta-feira (31), 20% do público-alvo ainda não estava imunizado
Fonte da Foto: Robson da Silveira/ PMPAApós 50 dias de campanha direcionada para o grupo prioritário, o Ministério da Saúde abriu nesta segunda-feira (3) a possibilidade de vacinação contra a gripe para toda a população. Até a última sexta-feira (31), 20% do público-alvo ainda não estava imunizado – faltam 11,9 milhões de pessoas para atingir a meta de 90% de cobertura.
A cobertura vacinal, que chegou a 80% em todo o grupo prioritário, só atingiu 76% das grávidas e crianças. De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (3), são 3,7 milhões de crianças e 514,5 mil de gestantes que ainda não estão protegidas contra a gripe.
A vacinação para toda a população, segundo o ministério, busca evitar o desperdício das doses – a campanha segue até que elas acabem. Mesmo assim, o grupo prioritário continuará tendo precedência para a aplicação em todas as unidades de saúde. Nos estados do Rio de Janeiro e do Ceará, a vacinação continua sendo exclusiva para grupos prioritários.
Os principais alvos são gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, crianças menores de seis anos, idosos, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores da área de saúde, professores e povos indígenas.
Oito estados atingiram a meta: Amazonas (100,1%), Amapá (99,3%), Pernambuco (95%), Espírito Santo (93,6%), Rondônia (94%), Maranhão (93,5%), Rio Grande do Norte (92,3%) e Alagoas (93,4%). Os estados com menor adesão são Rio de Janeiro (66,3%), São Paulo (73,7%) e Acre (78%).
A escolha do grupo prioritário é determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A imunização é a forma mais eficaz de evitar a infecção. A vacina protege contra os três subtipos do vírus que mais circulam no Hemisfério Sul, incluindo o H1N1, principal responsável pelas mortes no Brasil.
Até o último dia 11 de maio, o país teve 807 casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza, com 144 mortes no total – 89 óbitos e 407 registros de infecções causadas pelo vírus influeza A (H1N1).