Transição em Avaré acontece em silêncio, sem diálogo

Transição em Avaré acontece em silêncio, sem diálogo

legenda: 65 dias já se passaram e até o momento Jô Silvestre não compareceu pessoalmente ao Paço Municipal

Fonte da Foto: Arquivo

     Eleito em 2 de outubro, 65 dias já se passaram e até o momento Jô Silvestre não compareceu pessoalmente ao Paço Municipal para conhecer o seu futuro ambiente de trabalho.

     Diferente do que se viu em São Paulo, onde o prefeito Fernando Haddad recebeu o seu sucessor, João Dória, nos dias seguintes à eleição, em Avaré o processo de transição ocorre de maneira silenciosa e as partes politicamente antagônicas parecem evitar conversas públicas.

     O prefeito Poio Novaes, contudo, designou a procuradora Ana Cláudia Curiati Villen para fazer parte do grupo de diálogo com o seu sucessor, que tem na vice-prefeita eleita, a atual vereadora Bruna Silvestre, a principal interlocutora.

     Ainda que reuniões ocorram entre as partes, a opinião pública não tem sido informada das providências tomadas por quem vai sair e por quem se prepara para tomar posse.

     Jô Silvestre, ainda sem porta-voz, pouca fala com a imprensa. Deu poucas entrevistas e evita aparecer em público, preferindo trabalhar nos bastidores para montar a sua equipe de governo, cujos nomes ainda não estão totalmente definidos.

     Já Poio Novaes, que não tem mais o jornalista Lucas Mota como seu secretário de Comunicação, pouco fala a respeito da transição e se limita a despachar internamente e a buscar meios de evitar mais desgastes com a delicada crise financeira do município e as amargas conseqüências de seu relacionamento com o funcionalismo, marcados pela recente greve do setor.

     O prefeito eleito, ciente da gravidade da situação, já esteve em Brasília e em São Paulo, para buscar apoio político a fim de encontrar meios para a governabilidade do município, cujo caixa está praticamente zerado e sem perspectivas de melhoras a curto prazo.

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