Terremoto na Bolívia é sentido em cidades brasileiras

Terremoto na Bolívia é sentido em cidades brasileiras

legenda: Prédios em Brasília e em São Paulo foram esvaziados; não há feridos

Fonte da Foto: USGS/Reprodução

Prédios na região da Avenida Paulista e do Centro de São Paulo foram esvaziados na manhã desta segunda-feira (2) por volta das 11h após relatos de tremores. Não há relatos de feridos. No Distrito Federal, também houve tremores. Um terremoto de 6,8 graus foi registrado na Bolívia.

O Prédio da Petrobras e da Gazeta, no número 901 e 900 da Avenida Paulista, respectivamente, foram esvaziados e o do Ministério Público na rua Riachuelo, no Centro, também.

Em entrevista à GloboNews, o capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros em São Paulo, afirmou que a corporação recebeu chamados de tremores na Paulista, Centro, além da Vila Maria, na Zona Norte e Anália Franco, Zona Leste, entre outros locais.

“Recebemos uma série de chamados de pessoas que estavam sentindo terremoto, abalos estruturais”, disse Palumbo.

Segundo o capitão, equipes dos bombeiros foram acionadas e estão nos locais, como prédios particulares e públicos, avaliando se eles sofreram algum dano estrutural.

“Serão feitas vistorias para ver se tem indício de rachadura. A orientação é sair do prédio com escada de emergência. A brigada de incêndio de cada prédio deve orientar nisso”, falou Palumbo. “As pessoas só devem retornar ao local após atestarem que não há risco”.

Segundo orientações do Corpo de Bombeiros, em casos de tremor, deve-se evacuar os prédios pelas escadas de emergência. Na sequência, acionar a brigada de incêndio para auxiliar. O prédio deve ficar esvaziado até a “checagem da edificação”.

O técnico de telecomunicações Cristiano Ferreira da Silva, 44, trabalhava no número 900 da Avenida Paulista quando sentiu o tremor. Ele achou que estava passando mal.

"Estávamos no 13º do prédio e, a princípio, achei que estava passando mal. Parecia que estava meio bebâdo. Perguntei para os outros, e eles também disseram que sentiram o balanço", contou Ferreira.

A profissional de recursos Humanos Leda Oliveira afirmou que também sentiu tontura em prédio do Centro. "Trabalho na Rua 13 de Maio, perto do Hospital Oswaldo Cruz. Fico no nono andar. Senti uma tontura, por volta das 11h, mas achei que não era nada, até que vi as cortinas balançando. Falei com meu colegas e procuramos a zeladoria do prédio pra saber o que fazer. Só depois de uns 5 minutos evacuamos o prédio. Só sentiram nos andares mais altos, do oitavo pra cima. Agora já voltamos e retomamos o serviço", disse.

Nadilza, aluna da Faculdade Anhembi Morumbi, no Centro, afirmou que após o tremor no prédio os “alunos desceram correndo”. Moradores da Zona Oeste da capital e funcionários da USP, no Butantã, também relatam que precisaram deixar os prédios em que estavam por causa de tremores.

Fonte: G1

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