A chuva torrencial que caiu sobre Avaré entre às 14 e 15 horas deste domingo, 29, novamente trouxe à tona o problema crônico ainda não solucionado: o das enchentes em pontos centrais e em áreas da periferia.

Este foi o temporal mais intenso do ano e o primeiro a dar dor de cabeça para os atuais dirigentes municipais, que vão ter que colocá-lo na mesa para buscar soluções, já que o problema não vem sendo tratado há mais de dez anos pela Prefeitura.

As últimas medidas para conter inundações foram tomadas pelo ex-prefeito Joselyr Silvestre, que havia iniciado a abertura de piscinões em trechos da Rua Maranhão. Porém, desde o seu afastamento do cargo, em 2008, nada foi feito nos governos de Barcheti e de Poio Novaes.

A tempestade deste domingo provocou enchentes em alguns pontos críticos, como áreas baixas como a do quarteirão entre as ruas Rio de Janeiro e Goiás, onde passa um dos vários córregos, no Largo do Mercado e no trecho da Construfic.

Porém, as chuvas com fortes ventos causaram danos em pontos periféricos, como no córrego do Jardim Brasil, onde as cheias arrastaram muros e afundaram pisos de ruas.