Seminarista de Avaré será ordenado diácono em Botucatu
Bruno Francisco Gonçalves de Oliveira, avareense de 27 anos, estudante de teologia, será ordenado diácono pelo arcebispo dom Maurício Grotto de Camargo na próxima sexta-feira, dia 15. A cerimônia está marcada para às 19h30, na igreja matriz do Sagrado Coração de Jesus, na Vila dos Lavradores, em Botucatu.
Ex-aluno da Escola Estadual Matilde Vieira, o seminarista cursou filosofia e teologia no Seminário Maior João Paulo II, em Marília. “Bruno recebeu os sacramentos da iniciação cristã como também por muito tempo exerceu a função de coroinha, acólito e catequista em nossa comunidade, e a mesma o enviou para iniciar a sua caminhada ao sacerdócio no Seminário em Botucatu. É um orgulho para todos nós da paróquia, por mais esta vocação. Que Deus o abençoe e lhe dê perseverança nessa sua caminhada”, escreveu o pároco da igreja de São Benedito, padre Ademar Roma.
O que faz o diácono - O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem. O presbiterato (padres) é o segundo e o episcopado (bispos) é o terceiro. Portanto, todo diácono católico deve ser ordenado por um bispo num ritual próprio.
Existem dois tipos de diáconos: os transitórios e os permanentes. No caso de Bruno, que é candidato a padre, receberá antes a ordenação diaconal na fase final de sua preparação para o sacerdócio, conforme a tradição.
O diácono tem suas vestes litúrgicas diferentes das dos padres e bispos. A estola é transversal, e não vertical. Também pode usar a dalmática, que é diferente da casula dos padres e bispos.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços de caridade”. Eles não celebram missa, pois não são sacerdotes. Apenas ajudam na sua preparação e na liturgia. Também não podem dar todos os tipos de bênçãos