Proposta de reajuste apenas para médicos é rejeitada
A Câmara de Avaré foi, durante a manhã da última quarta-feira, 09, palco de uma reunião sobre o projeto de lei responsável pela criação do nível salarial 16 da Prefeitura. A nova classificação foi idealizada como uma forma de aumento do salário dos médicos, pois os profissionais prestadores de serviços à Prefeitura estão, em sua maioria, pedindo exoneração de seus postos. O aumento, previsto em mais de 50%, no entanto, esbarrou no crivo dos vereadores locais e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Avaré e Região e deve ser retirado pelo Executivo nos próximos dias.
O recuo foi orientado, na reunião, pelo próprio líder do governo no Legislativo, César Morelli. Dos treze vereadores, oito estiveram presentes e ouviram as alegações favoráveis propostas pelo secretário de Administração, Ronaldo Guardiano, e do presidente do sindicato dos servidores, Leonardo do Espírito Santo, responsável pela exposição de provas referentes ao pagamento de gratificações e horas extras a funcionários específicos. Vale destacar que Roslindo Machado, secretário da Saúde, deixou o plenário antes do início das discussões alegando compromissos inadiáveis.
“A Prefeitura alega não ter dinheiro para aumentar nossos salários, de forma geral, em 11%, mas continua pagando gratificações para poucos e, assim, afetando o limite prudencial. Os vereadores entenderam, além do mais, que seria uma injustiça dar aumento a apenas uma categoria e deixar o restante dos servidores sem nenhum aumento”, destacou Leonardo.
A proposta feita ao representante da Administração Municipal foi um corte nas despesas de folha de pagamento, além da correção dos holerites e aumento para todos os trabalhadores da Prefeitura para posterior análise e possível aprovação por parte dos parlamentares.