Projeto de Carla Flores é aprovado e cria lei para apoiar mães atípicas

Projeto de Carla Flores é aprovado e cria lei para apoiar mães atípicas

legenda: “Cuidando de quem cuida” é voltado para mães que têm filhos com necessidades especiais

Fonte da Foto: Assessoria

Na sessão de Câmara realizada na noite de terça-feira, 12, a vereadora Carla Flores emplacou mais um projeto de lei voltado ao público feminino, dessa vez direcionado às mães atípicas do município, principalmente àquelas que criam filhos com necessidades especiais.

Com um discurso firme, a vereadora iniciou sua fala na palavra livre declarando que a maternidade não é apenas uma questão familiar, mas um tema de justiça social e de responsabilidade coletiva. “Maternidade é uma questão que vai muito além de um dom ou uma escolha. É uma missão que impacta toda a sociedade, e o cuidado com nossas mães é também o cuidado com o futuro do nosso município”, afirmou Carla Flores.

Próximo de encerrar seu mandato como vereadora, Carla Flores apresentou o projeto de lei “Cuidando de Quem Cuida”, voltado especialmente para amparar mães atípicas — mulheres que dedicam a vida aos filhos com necessidades especiais e enfrentam, diariamente, um cenário de luta e resistência. Para Carla Flores, a aprovação desta lei não representa apenas mais um projeto, mas o cumprimento de uma missão de vida. “Fechar meu mandato com esta conquista é a realização de um compromisso de alma. Essas mães são verdadeiras heroínas, que não podem mais ser invisíveis ao Estado”, destacou.

A proposta de Carla Flores é inédita na região e vem como um alívio para as mães que, além dos desafios diários, ainda enfrentam uma grande ausência de políticas públicas que as amparem. O projeto prevê medidas fundamentais para garantir apoio e dignidade a essas mulheres, entre elas:

Atendimento Psicossocial Prioritário – A lei assegura prioridade em atendimento psicológico e emocional para mães atípicas, que sofrem esgotamento físico e mental ao cuidar dos filhos em uma jornada intensa e, muitas vezes, solitária.

Acolhimento no Pós-Parto – Pensando no momento delicado de diagnóstico, Carla Flores introduziu no projeto o atendimento pós-parto para mães que descobrem que seus filhos terão necessidades especiais. Elas terão acesso a uma rede de apoio com psicólogos e assistentes sociais para auxiliar nos primeiros desafios, preparando-as emocionalmente para essa jornada.

Iniciativas de Autocuidado – A lei também garante a criação de programas de autocuidado para essas mães, incluindo atividades terapêuticas e espaços de convivência, fortalecendo a saúde mental e emocional.

Carla Flores enfatizou a importância da Secretaria da Mulher na implementação do projeto. “Essa secretaria é um marco para nossa cidade e agora será um ponto seguro para essas mães. As portas estarão sempre abertas para oferecer o acolhimento que elas merecem e a força para seguirem adiante”, reforçou.

Além de celebrar a conquista, Carla Flores fez críticas duras à ausência de políticas públicas que amparem as mães atípicas. Em tom incisivo, ela ressaltou que o abandono dessas mães é uma falha do sistema que precisa ser corrigida. “Essas mães não podem mais carregar sozinhas o peso de uma luta que deveria ser compartilhada. A sociedade e o poder público têm o dever de ampará-las”, declarou.

A vereadora também trouxe à tona o impacto que o cuidado intensivo tem na vida dessas mulheres, muitas delas obrigadas a abandonar carreiras e projetos pessoais para se dedicarem integralmente aos filhos. “O esforço dessas mães é invisível para muitos, mas é um sacrifício real que precisa ser reconhecido e valorizado. Essa lei é um passo inicial para garantir que não estejam sozinhas em sua jornada”, afirmou Carla Flores, destacando o quanto o Estado deve a essas mulheres.

DA ASSESSORIA

Compartilhar:
Veja Também