Polícia Civil prende homem por agredir travesti com blocos de concreto
legenda: RG da Vítima encontrado pela polícia no local do crime. Delegacia de Investigações Gerais (DIG) apurou que vítima e suspeito mantiveram relacionamento amoroso e se desentenderam por causa de ciúmes
Fonte da Foto: Divulgação/Polícia CivilA Polícia Civil prendeu um homem acusado de ter agredido uma travesti de 32 anos com blocos de concreto na cabeça, na madrugada de sexta-feira, dia 03/09, em Avaré. A vítima, F. J. S. S., está internada na Santa Casa de Avaré e seu estado de saúde é crítico, em risco iminente de perder a vida.
De acordo com a investigação, autor e vítima mantiveram relacionamento amoroso por um tempo e se reencontraram na antiga estação ferroviária do município, na Rua Lineu Prestes, onde ambos acabaram se desentendendo.
“Ele relatou que houve uma discussão porque a travesti estava muito alterada e queria reatar o relacionamento de qualquer maneira. No auge da briga, ele a derrubou com um empurrão para se defender e depois a agrediu”, disse Fabiano Ribeiro Ferreira da Silva, Delegado da DIG.
Uma testemunha encontrou a vítima ensanguentada e gemendo. Ela foi atendida pelo SAMU e depois levada ao pronto-socorro municipal. Segundo essa mesma testemunha, o agressor teria fugido dizendo que havia matado a travesti. Após diligências de equipes da DIG, o suspeito foi localizado de manhã, na residência dele, na Vila Jardim.
A perícia esteve no local do crime junto com investigadores. Extensas manchas de sangue foram encontradas no chão e na parede onde ficava o saguão de passageiros. Foram coletados dois blocos de concreto que provavelmente foram utilizados na agressão.
O suspeito foi autuado em flagrante por homicídio qualificado tentado, praticado por motivo fútil, meio cruel e contra mulher no âmbito da violência doméstica. Ele será transferido para o Centro de Detenção Provisória de Cerqueira César.
A Polícia Civil pediu a conversão do flagrante em prisão preventiva. A intenção é que o Ministério Público e o Poder Judiciário se manifestem no sentido de que o acusado permaneça detido até ser julgado pelo crime.