A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, nesta segunda-feira (10), a terceira fase da Operação BIG MOBILE. A ação, que ocorre simultaneamente em diversas cidades do estado, tem como principal objetivo a recuperação de aparelhos celulares provenientes de furto ou roubo, com foco especial na verificação da procedência junto a lojas e estabelecimentos comerciais, especialmente os que realizam consertos de aparelhos e fornecimento de peças.

Na área da Delegacia Seccional de Polícia de Avaré, a operação foi realizada não apenas na sede da Seccional, mas também em todas as cidades sob sua circunscrição: Águas de Santa Bárbara, Arandu, Barão de Antonina, Cerqueira César, Coronel Macedo, Fartura, Iaras, Itaí, Itaporanga, Manduri, Paranapanema, Piraju, Sarutaiá, Taguaí, Taquarituba e Tejupá. As equipes policiais cumpriram diligências em lojas de celulares e assistências técnicas, fiscalizando a procedência dos aparelhos e verificando possíveis irregularidades.

Na Seccional de Avaré, a operação contou com 46 policiais civis e 22 viaturas. Durante as fiscalizações, 61 pessoas foram abordadas, 1 mandado de prisão preventiva foi cumprido, 10 veículos foram vistoriados e 59 estabelecimentos comerciais passaram por inspeção. Além disso, foram elaborados 2 procedimentos de ato infracional e 7 telefones celulares foram apreendidos. Foram elaborados ainda 5 boletins de ocorrência sobre o crime de receptação.

A Operação BIG MOBILE já obteve resultados expressivos em suas fases anteriores. Na segunda fase, realizada na capital paulista e em parte do interior, foram apreendidos aproximadamente 17 mil celulares. O sucesso motivou a expansão da ação para todo o Estado nesta terceira fase, que buscou intensificar o combate ao comércio ilegal de dispositivos móveis.

Além da verificação de aparelhos, as equipes policiais monitoram a devolução dos celulares recuperados aos seus legítimos proprietários. O balanço da operação em todo o Estado será divulgado pela Delegacia Geral de Polícia, incluindo o número total de celulares apreendidos e outras possíveis irregularidades detectadas.

A Polícia Civil reforça que a receptação de produtos furtados ou roubados é crime previsto no Código Penal (artigo 180) e que, além dos comerciantes, consumidores também podem ser responsabilizados caso adquiram dispositivos sem procedência comprovada. A recomendação é sempre exigir nota fiscal ao comprar um celular, principalmente em estabelecimentos de assistência técnica ou revenda.

A operação envolveu um mapeamento prévio de registros de ocorrências que indicam possíveis locais de receptação, além de um trabalho integrado entre diversas unidades policiais.

A DIG de Avaré e as demais unidades policiais da região seguem empenhadas na fiscalização do comércio de celulares, garantindo maior segurança à população e reduzindo a circulação de produtos oriundos de crimes patrimoniais. A Polícia Civil orienta que vítimas de furtos e roubos de celulares mantenham sempre o número do IMEI do aparelho registrado, facilitando sua recuperação em operações como esta.