Padre nonagenário de Avaré morre em Trindade

Padre nonagenário de Avaré morre em Trindade

legenda: Missionário redentorista era da família Licati

Fonte da Foto: Facebook

A comunidade católica de Avaré recebeu hoje uma notícia triste vinda de Goiás. Faleceu nesta sexta-feira, 27/9, aos 91 anos, o padre Ângelo Licati, avareense nascido em 26 de janeiro de 1928.

Sacerdote redentorista, ele residia na Comunidade da Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO) e havia se submetido a uma cirurgia na última semana em Goiânia, para o tratamento de uma úlcera. Acabou não resistindo ao pós-operatório. O velório do padre Licati está ocorrendo no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, e o sepultamento ocorrerá na manhã deste sábado.

Filho de tradicional família italiana radicada em Avaré, o menino Ângelo ingressou no Seminário da Congregação do Santíssimo Redentor em 1938. Fez o noviciado em 1947 e recebeu a ordenação sacerdotal em 1952. Celebrou a primeira missa em Avaré, sua terra natal, na Matriz de Nossa Senhora das Dores, na manhã de 27 de julho de 1952, quando foi acolhido pelo pároco, monsenhor Celso Diogo Ferreira.

Trabalhou primeiramente como professor no Seminário Santo Afonso e como coadjutor na Basílica Nacional de Aparecida. Em seguida, foi missionário na Igreja da Penha e, em 1967, foi estudar Teologia Moral em Roma.

Durante o seu longo ministério sacerdotal, padre Ângelo ocupou vários cargos importantes, tendo sido o superior vice-provincial da então vice-Província Redentorista por cerca de 10 anos.

Em Trindade (GO), o missionário avareense exerceu o cargo de reitor e de pároco. Os dois últimos lugares em que atuou foram Campinas e Trindade. Ultimamente, ele residia na Comunidade da Basílica do Divino Pai Eterno. 

Devoto da Virgem Maria e bom pregador, padre Licati gostava de declarar sobre a sua opção religiosa: “Vivo a escolha que fiz com a máxima alegria. Afinal, quem serve por amor não se decepciona”, ensinou.

Inspirador

Para o reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, padre Robson de Oliveira, é uma grande perda. “Padre Ângelo e eu éramos grandes amigos. Meu incentivador, minha inspiração diária. Para todos nós, sacerdotes, ficará a saudade, os ensinamentos e a certeza de que o Pai Eterno já o acolheu em sua misericórdia infinita. Seguimos firmes por aqui, tendo nosso querido padre Ângelo como espelho, para que possamos levar a mensagem de amor e fraternidade, assim como ele fazia e tanto se orgulhava”, destacou.  (Colaborou Gesiel Júnior)

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