Padrasto acusado de abusar sexualmente de enteada é preso pela Polícia Civil
legenda: Homem foi levado a Delegacia de Itaporanga e depois transferido para uma das unidades do sistema penitenciário da região
Fonte da Foto: G1A Polícia Civil cumpriu na manhã desta terça-feira, dia 30/6, em Itaporanga, mandado de prisão preventiva contra um homem de 36 anos acusado de abusar sexualmente da própria enteada. A prisão ocorreu no contexto de inquérito policial instaurado pela Delegacia local para apurar a prática dos crimes de estupro e estupro de vulnerável.
De acordo com a investigação, a jovem, hoje com 16 anos de idade, sofria abusos sexuais desde os 13 na casa onde morava, com a família. Ela e a mãe denunciaram o padrasto no mês de fevereiro deste ano, por meio do Conselho Tutelar do município. Posteriormente, a Polícia tomou ciência do fato.
A adolescente contou em depoimento que até então não havia falado nada para sua mãe porque era constantemente ameaçada de morte pelo suspeito. Mas relatou que teve coragem para revelar o que acontecia com ela depois de ser encorajada ao desabafar com pessoas próximas.
Ainda segundo a investigação, a vítima passou por exame médico legal e o resultado do laudo foi positivo para conjunção carnal de data não recente. Além da prova técnica, o depoimento de várias testemunhas, entre elas parentes da menor, foi importante para fundamentar o pedido de prisão.
A garota atualmente mora com uma avó. Ela tem a seu favor um pedido de medida protetiva encaminhado pela Polícia Civil à Justiça, a fim de que o suspeito não se aproxime dela caso consiga revogar a prisão.
O autor prestou declarações na Delegacia de Itaporanga antes de ser detido. Ele negou as acusações. Disse que convivia com a enteada desde que ela tinha 2 anos de idade, que a considera como filha e que não seria capaz de cometer o crime pelo qual é acusado.
O investigado foi transferido para uma das unidades do sistema penitenciário na região. Ele responde a processo pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável, ambos considerados hediondos pela legislação penal brasileira. Se for condenado pode pegar até 30 anos de cadeia.