Osvaldinho teria sido visto com dois indivíduos na madrugada de domingo
legenda: Policiais da DIG colheram material genético dos familiares do comerciante morto para exames no IML
Fonte da Foto: O Victoriano/colaboradorA morte do comerciante Osvaldo Lopes Filho, ocorrida na madrugada de domingo, 3, provocou grande comoção na cidade de Avaré (SP) pelo fato da vítima ser uma pessoa conhecida e de família popular. O velório e o sepultamento de Osvaldinho se deram na segunda-feira (4).
Até a manhã desta terça-feira, 5, segundo apurado pelo O VICTORIANO, a equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) colheu material genético de familiares do comerciante para identificação positiva do corpo que foi encontrado na casa onde morava a vítima.
O cadáver estava completamente carbonizado e sem condições de análises preliminares que apontassem a sua identificação, bem como as causas da morte de Osvaldinho. Somente depois do resultado dos exames é que a polícia deverá concluir o que pode ter provocado o óbito da vítima.
ESPECULAÇÕES
O boletim de ocorrência elaborado pela equipe de plantão foi iniciado às 12h30 e emitido às 15h18. No BO consta que a Polícia Militar foi acionada para atender ocorrência de encontro de cadáver, na Rua José Fusco, 9, no Residencial Avaré 1, por volta das 9h40 de domingo.
Um vizinho acionou a PM assim que viu o corpo carbonizado no quintal da casa. Os policiais militares foram até o endereço e preservaram o local até a chegada da perícia. Na cena do crime, além do corpo carbonizado, verificou-se que os autores tentaram sair com o veículo de propriedade do comerciante, um Chevrolet Celta, 1.0, cinza, modelo 2011, que estava com avarias tanto na parte dianteira como na traseira.
Supostamente os autores (supõe-se que sejam dois ou mais), teriam tentado deixar a residência da vítima, depois de mata-la, mas acabaram batendo o carro que ficou impossibilitado de rodar. Os indícios apontam para esses supostos fatos.
Já relatos de testemunhas que possivelmente tiveram acesso à casa antes da chegada da polícia, dão conta de que o corpo carbonizado do comerciante estava em um corredor no interior do imóvel, enrolado a um colchão de espuma, e que ele teria sido vítima de esfaqueamento, mas não são informações concretas.
A DIG já ouviu pessoas que teriam visto Osvaldinho na madrugada do crime, pois ele estava em um bar da cidade que fica próximo ao Clube da Ferroviária. A vítima teria deixado o local na companhia de dois indivíduos, que tiveram suas características percebidas pelas pessoas que estavam nesse bar.
Novidades a respeito desse crime brutal deverão ser divulgadas pela DIG nas próximas horas.