Mulher sofre estupro na rua em plena luz do dia
legenda: Tarado estava armado com uma faca e o ataque aconteceu no domingo na Vila Martins III
Fonte da Foto: InternetA Polícia Militar prender em flagrante na tarde de domingo, 02, um homem de 52 anos acusado de atacar uma mulher em via pública e em plena luz do dia na Vila Martins III. O crime aconteceu na Rua Caetano Luchesi Filho por volta das 11h30, e pouco mais de uma hora depois o suspeito foi detido pela Polícia Militar caminhando próximo à sua residência que fica no Jardim Paraíso.
A vítima, identificada como B.O., de 27 anos, moradora do Residencial Mário Emílio Bannwart, depois de ser atacada acionou a Polícia Militar via 190. Os policiais militares Cabo Estati e Soldado Tonon chegaram até o local dos fatos e foram informados pela vítima que um homem de cor negra, empunhando uma faca, agarrou-a pelo braço, falando besteiras, passou a mão em suas partes íntimas e disse que iria leva-la até um matagal nas proximidades.
A vítima reagiu e conseguiu se livrar do maníaco que ainda tentou lhe tirar o celular, bem como atingi-la com pedradas no momento em que ela saiu correndo. Foi então que vítima ligou para a PM para pedir ajuda.
De posse das características do suspeito, a PM passou a patrulhar os bairros próximos e logrou êxito em localizar um indivíduo semelhante na Rua Jandira Pereira, no bairro Jardim Paraíso, o qual ainda portava uma faca em sua cintura. Ele foi reconhecido pela vítima e identificado como R.A., de 52 anos, morador do bairro, que foi levado ao plantão policial e autuado em flagrante pelo crime de estupro.
Embora não tenha ocorrido o coito forçado entre as partes, o envolvido acabou enquadrado por estupro porque no Brasil esse crime recebe um conceito mais amplo, pois consiste em constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. No caso em questão, a vítima sofreu o abuso com toques em suas partes íntimas e isso foi interpretado pelo delegado plantonista como estupro, já que o Código Penal prevê que o estupro consiste em qualquer forma de prática sexual sem consentimento de uma das partes, envolvendo ou não penetração.