Ao completar dois meses de governo o novo prefeito de Avaré percebe que administrar hoje é algo complicado e que as coisas emperram e difícil é resolvê-las sem experiência. Nesta semana Jô Silvestre se viu impedido de levar adiante duas obras que considera prioritárias: tapar os buracos das ruas de Avaré e limpar terrenos sujos. Isto porque uma liminar judicial bloqueou a primeira e o Tribunal de Contas do Estado suspendeu a segunda. Motivo: vícios em editais de licitação.

A propalada operação Tapa-Buracos até começou na semana passada. Porém, primeiro as chuvas a interromperam e depois um mandado de segurança movido por uma empresa desclassificada no pregão presencial foi acatada na Primeira Vara Cível e os serviços foram interrompidos por decisão do juiz Edson Lops Filho. Intimada, a Prefeitura tem prazo de dez dias para apresentar suas justificativas.

Já os trabalhos de capina e roçada tiveram também falhas no edital de licitação e o Tribunal de Contas do Estado, através da conselheira Cristina de Castro Moraes, suspendeu-os.

Resultado: as águas de março continuam a cair sobre a cidade, os buracos aumentam cada vez mais nas ruas e o mato cresce em toda a parte, para irritação do novo prefeito, que carece de melhor ajuda técnica para levar adiante os processos de concorrência pública.