Investigador Gambini se aposenta e recebe reconhecimento de policiais civis
legenda: Nos últimos anos Gambini ficou marcado pelas suas ações à frente da Associação dos Funcionários da Polícia Civil de Avaré
Fonte da Foto: Arquivo pessoalDepois de mais de 4 décadas de serviços prestados à Segurança Pública, o investigador Orlando Gambini Filho, de 63 anos, aposentou-se da Polícia Civil. A passagem para a inatividade foi publicada no Diário Oficial do Estado no início do mês de maio. Segundo o documento, o servidor fará jus a provimentos integrais. Gambini se encontrava no patamar mais alto do cargo, a classe especial.
Logo após a notícia, amigos e colegas policiais usaram as redes sociais para homenagear o investigador. Sua dedicação ao serviço e às atividades filantrópicas, a lealdade para com os colegas e, em especial, o respeito conquistado perante a população avareense foram alguns dos pontos lembrados na frutífera trajetória do policial.
Atual Seccional de Polícia de Avaré, o Delegado Rubens César Garcia Jorge se manifestou afirmando que Gambini foi um policial que honrou o cargo. “Acompanhei boa parte da atuação do Orlando e posso dizer que é um dos melhores policiais que já vi trabalhar. Sua dedicação ao serviço e a capacidade em solucionar crimes, por mais complexos que fossem, o distinguiam. Ele merece todo reconhecimento que está recebendo agora. A Polícia Civil deixa de contar com um de seus melhores servidores”, destacou.
A última sede de exercício de Gambini foi a Delegacia do 1º Distrito Policial de Avaré. Nessa unidade exercia atualmente suas funções junto ao Setor de Investigações, sob a coordenação dos delegados de polícia Osmar Scucuglia Filho e Marco Aurélio Gonçalves Gomes.
Nos últimos anos Gambini ficou marcado pelas suas ações à frente da Associação dos Funcionários da Polícia Civil de Avaré (AFPCA). Como presidente por vários mandatos, demonstrou sua capacidade de gestor ao ampliar o quadro associativo e reorganizar a estrutura da instituição. Hoje, a AFPCA é modelo em termos de clube recreativo para policiais civis e seus familiares. Possui invejável estrutura de lazer e entretenimento, formada pela sede social e esportiva e a sede campestre, na Represa Jurumirim, bem como um estande que é referencial para praticantes do tiro desportivo e, também, para integrantes de forças policiais, militares e agentes penitenciários que dele se utilizam para treinamento.
Com membro da diretoria do clube Gambini também foi incentivador de projetos voltados para assistir crianças e adolescentes de famílias carentes. Uma dessas principais iniciativas é a Banda Marcial, que já formou centenas de musicistas. A Associação ainda estimula parcerias com instituições assistenciais da cidade ao ceder gratuitamente suas dependências para a realização de eventos beneficentes e atividades de recreação.
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL - Gambini é avareense, casado com Vera Lúcia e pai de Ana Maria e Mariana. Ingressou na Polícia Civil em 18 de janeiro de 1978, aos 23 anos, já na carreira de investigador. Depois de uma curta passagem na Delegacia Regional de Sorocaba, foi designado para a Delegacia de Coronel Macedo em junho do mesmo ano. Quatro anos depois se desligou da unidade e assumiu funções na então Delegacia de Polícia de Avaré.
Como resultado do crescimento populacional, a Polícia Civil na cidade também se expandiu, em especial na década de 1980. Nesse período é criado o 1º Distrito Policial, unidade para a qual Gambini é transferido mediante a Portaria 152/87, da Delegacia Regional de Polícia.
Mas foi nas décadas seguintes que se destacou na carreira, ao ser designado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), em 1995. Unidade destinada à elucidação de crimes mais graves, a DIG projetou o policial. Seu tirocínio auxiliou a Delegacia a desvendar vários delitos, em especial crimes contra a vida e o patrimônio. Foi reconhecido por essa capacidade, e recebeu elogios “pela excepcional dedicação ao cumprimento dos deveres” e “eficiência e capacitação comprovada”.
Junto com outros policiais de sua equipe, foi condecorado com moções de aplausos de Câmaras de Vereadores de toda a região. “Aprendi muito com ele. Foi um parceiro de profissão que sempre respeitei pela forma como trabalhava, pois se dedicava como ninguém na investigação. Que ele agora curta bastante essa nova fase da vida”, ressaltou o policial Mário Celestino, atual investigador chefe da DIG de Avaré.
Em 07/08/2006, o investigador Gambini desligou-se da DIG e ficou adido à Seccional. Posteriormente trabalhou na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e desde julho de 2013 exercia funções no 1º DP de Avaré.
Fonte: Jornal A Comarca