Helena Ramos, atriz cerqueirense e musa da pornochanchada, revela segredo

Helena Ramos, atriz cerqueirense e musa da pornochanchada, revela segredo

legenda: Nascida em 1953, em Cerqueira César, batizada como Benedita Helena Ramos, ela também foi, antes de virar atriz, assistente de palco de Sílvio Santos

Fonte da Foto: Internet

Foram 41 filmes, a maioria deles como a estrela principal. Entre tantas produções, está "Mulher objeto", dirigido pelo autor de novelas Silvio de Abreu, papel que lhe deu o título de "Musa da Pornochanchada". Hoje com 67 anos, Helena Ramos vive longe das câmeras e segue com muitas histórias para contar.

Em depoimento ao projeto "Memória do Cinema", disponível no YouTube, a atriz falou da cena mais polêmica de sua extensa carreira no cinema. No longa "Mulher, mulher", dirigido por Jean Garret, ela tem uma sequência "romântica" com um cavalo. Nada explícito, apenas sugerido, mas que deu o que falar na época e até hoje marca sua trajetória. Para que a cena desse certo, foi preciso recorrer a um ingrediente em especial, revelado por ela na entrevista.

"Conseguiram um cavalo puro sangue, um animal lindo. E aquele cavalo gostava de bala de hortelã. Então, besuntaram meu pescoço com a bala para que ele lambesse. É a única cena de fato que aconteceu. O resto ficou por conta da imaginação da pessoas", conta Helena, que interpreta no longa uma viúva que se muda para uma fazenda depois da morte do marido.

Nascida em 1953, em Cerqueira César, batizada como Benedita Helena Ramos, ela também foi, antes de virar atriz, assistente de palco de Sílvio Santos, descoberta na plateia do apresentador.

Estrelou seu último filme, "Volúpia de mulher", em 1983. Na virada dos anos 70 para os anos 80, as pornochanchadas foram dando lugar a produções de sexo explícito. Por isso a atriz se recusou a fazer parte dessa transição e encerrou nessa época a carreira como estrela de cinema.

"Um diretor e outro chegou a insinuar alguma coisa nesse sentido. Mas disse logo que não faria. Sugeriram que colocassem outro pessoa nas cenas explícitas, mas nem assim. É arte de representar, do faz de conta. Nada precisa ser real. Não quis fazer, não. Sei que alguns diretores chegaram a fazer, mas com um elenco formado por pessoas que ninguém conhecia", diz Helena em entrevista ao projeto em parceria como o Museu da Imagem e do Som (MIS).

FONTE: Jornal A Comarca

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