Grupo organizou o 1º Final de Ano Sem Fogos em Avaré

Grupo organizou o 1º Final de Ano Sem Fogos em Avaré

legenda: Evento em defesa dos animais aconteceu no Largo do Mercado

Fonte da Foto: Divulgação

Ativistas da causa animal, protetores de animais e simpatizantes de Avaré, se reuniram no último dia 30 de dezembro (sábado), no Largo do Mercado, para um evento de conscientização da população, em relação aos inúmeros casos de ferimentos, mortes, atropelamentos de cães e gatos, pássaros e animais silvestres e fuga de animais urbanos em reação de pânico aos estouros dos fogos de artifício de final de ano. 

O movimento também pediu atenção especial e respeito às crianças autistas (168 cadastradas no município), bebês, pessoas acamadas, doentes e idosos. Diante de tantas manifestações de pessoas nas redes sociais, pedindo uma mudança nas leis relativas a esta questão, mostrando fotos de animais feridos, em convulsão e mortos após ataques de pânico, os voluntários e protetores decidiram, de última hora, em caráter de urgência, organizar o 1º Final de Ano Sem Fogos de Artifício Pelos Animais de Avaré.

São muitas as cidades no Brasil que já proibiram, muitas outras estão em processo de aprovação. São Manuel, cidade vizinha de Avaré, é um dos casos: lá, fogos são proibidos. Curitiba, Campinas, São Bernardo, Passo Fundo, Monte Sião, Santos, Porto Alegre, Belo Horizonte, Ubatuba, Botucatu, Três Pontas, Poços de Caldas, entre outros municípios, todos estão com projetos aprovados (a maioria) ou em tramitação, além de mais um grande projeto para o Estado de São Paulo e para o Estado de Goiás que já é lei. 

Até mesmo o Maurício de Souza, criador da Mônica e Cebolinha, já anunciou, em nota oficial, que em respeito aos animais, suspende a queima de fogos em sua chácara no município de Caçapava, espetáculo que durante muitos anos foi referência local.

Cidades de diversos países pelo mundo também já trabalham com a proibição dos fogos. Um exemplo é Paris, no reveillon da cidade símbolo, dos shows pirotécnicos, hoje os fogos são coisa do passado, foram substituídos pelo som das champanhes borbulhantes.

A própria Disney, depois da proibição de fogos de artifício em Orlando, hoje faz diariamente os shows noturnos com centenas de drones iluminados no céu, em movimentações sincronizadas e guiadas por computadores.

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