Funcionário do Detran é preso por fraude na liberação de placas de veículos
legenda: Homem de 34 anos prestava serviços no Poupatempo de Taquarituba
Fonte da Foto: Polícia CivilUm homem de 34 anos, que prestava serviços para o Detran no Poupatempo de Taquarituba, foi preso em flagrante por policiais civis do município na tarde de quarta-feira, dia 29/3, sob a acusação de autorizar a confecção de placas identificadoras de veículos sem o devido laudo de vistoria.
A irregularidade foi constatada através de auditoria administrativa realizada pelo órgão de trânsito, o qual, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), da Polícia Civil de São Paulo/SP, comunicou a Delegacia de Taquarituba para que fosse adotas as medidas cabíveis.
Com os dados de identificação do funcionário, uma equipe de investigadores foi até o Poupatempo, localizou o mesmo e o conduziu à unidade policial. A delegada Camila Rosa Alves analisou os fatos e deu voz de prisão ao investigado pela prática do crime de “inserção de dados falsos em sistemas de informações”.
Durante o interrogatório, o servidor confessou a prática delituosa. Ele declarou que acessava o sistema de dados do Detran com o uso de sua senha pessoal e inseria informações falsas para a liberação das placas. Em troca, recebia dinheiro de um indivíduo, cujo nome revelou à Polícia.
Uma testemunha informou que somente na quarta-feira, antes de ser preso, o indiciado acessou o sistema o sistema e procedeu autorizações para a confecção de seis placas de veículos sem a realização de laudo veicular. A lista com as placas autorizadas e um extrato com os acessos feitos no sistema foram entregues à Polícia.
O autuado foi recolhido a uma das celas da Delegacia de Taquarituba e encontra-se à disposição da Justiça para a realização da audiência de custódia. Caso a privação da liberdade seja mantida, com a conversão do flagrante em prisão preventiva, o preso será removido para uma das unidades do sistema penitenciário.
Um inquérito policial foi instaurado para dar prosseguimento às investigações.
FONTE: DELSECPOL