Farmácias de todo o país estão autorizadas, desde terça-feira (1º), a realizar exames para diagnosticar dezenas de doenças. Até então, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitia que os estabelecimentos fizessem apenas testes de Covid-19 e de glicemia.

A lista soma mais de 40 tipos de análises, incluindo colesterol, hepatite, vitamina D, HIV, dengue, urina e fezes. Para realizar os exames, é preciso que a farmácia tenha uma sala própria e profissionais especializados contratados.

A primeira vantagem para o consumidor é o aumento do número de locais para análises - são cerca de 10 mil estabelecimentos associados à maior entidade do setor. Ainda não há uma média dos valores, mas, tendo como exemplo o teste de diabetes, que já é feito, a redução seria de pelo menos 15%.

As farmácias que querem oferecer os serviços têm prazo de seis meses para se adequarem às regras técnicas - segundo o setor, as grandes redes já estão preparadas.

Apesar da vantagem do acesso fácil e de resultados rápidos, os especialistas alertam que é necessário levar os exames para avaliação profissional. Ou seja, é o médico que define em seguida o que fazer e quais tratamentos seguir.