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Jornal O Victoriano de Avaré - Família de Avaré é destaque no Globo Rural pela criação de tenébrio

Família de Avaré é destaque no Globo Rural pela criação de tenébrio

Família de Avaré é destaque no Globo Rural pela criação de tenébrio

legenda: Muito usado na alimentação de aves de cativeiro, rãs e sapos, bichinho já virou até chocolate para consumo humano

Fonte da Foto: Globo Rural/Reprodução O Victoriano

Já ouviu falar no tenébrio? É um besourinho que faz parte da ordem coleóptera e, apesar de pouco conhecido, é um dos insetos com maior produção comercial no Brasil.

O seu maior mercado está na alimentação de animais. Suas larvas viram comida para aves de cativeiro, rãs, sapos, que, atualmente, estão em falta no mercado e chegam a custar mais de R$ 500 em vendas diretas pela internet.

Além deste uso, pesquisas estão desenvolvendo outros produtos com o tenébrio, como ração animal, suplementos e biofilmes. E tem até quem já desenvolveu um chocolate com o bichinho, voltado para o consumo humano.

AVARÉ – Uma família de Avaré foi destaque na edição de domingo (02/05) no Globo Rural, da Rede Globo, por possuir uma empresa de criação de tenébrio. Em um galpão de 150 metros quadrados, a empresa produz cerca de 40 quilos por mês, o que corresponde a 10 mil larvas do inseto. Até o fim do ano, o João, proprietário, pretende passar para 100 quilos por mês, o que corresponde a 10 milhões de larvas.

Ele começou a criar o tenébrio a partir de uma reportagem que assistiu no programa dominical Fantástico, da mesma emissora, cuja matéria abordava o tema proteínas do futuro. A pequena produção se expandiu e hoje a mãe Miriam e o pai José, que é sócio do filho, trabalham juntos.

BIOFILME - O inseto também tem sido usado para desenvolver outros produtos, como um biofilme, atual pesquisa da estudante do Instituto Federal de Avaré (IF Avaré), Júlia Caroline Porfírio.

Para isso, ela processou o exoesqueleto do tenébrio, que é aquela "casquinha" que reveste os insetos e até crustáceos, como o camarão. Esse esqueleto falso é rico em quinina e vai se transformar em um biofilme de quitina de tenébrio.

"Do ponto de vista de aplicação desses insetos de forma útil para o ser humano, é algo que tem crescido bastante recentemente", diz a engenheira de alimentos do IF Avaré.

"Seja para o controle de pragas em produções agrícolas, ou como insumo para alimentação humana ou de ração, ainda está incipiente. A gente está indo atrás agora dessa fonte de proteína que é muito interessante para alimentação", acrescenta.

FONTE: Jornal A Comarca

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