CTG Brasil diminui vazão em usina e nível da represa deve subir
legenda: A medida, está em linha com o compromisso da companhia com as comunidades das regiões onde atua
Fonte da Foto: CTG BrasilA CTG Brasil recebeu na sexta-feira (15) as autorizações da Cetesb e da Aneel para reduzir a vazão defluente na Usina Jurumirim, em Piraju. A decisão autoriza a redução da vazão mínima de 147 m³/s para 60 m³/s até outubro de 2019. A medida, que deve colaborar para a recuperação do reservatório nos próximos meses, está em linha com o compromisso da companhia com as comunidades das regiões onde atua.
Considerando a melhoria das condições hidrometeorológicas na região dos reservatórios de Jurumirim e Chavantes, a CTG Brasil, em acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), reduziu desde o dia 18 de março, de forma gradativa, a vazão defluente de Jurumirim de 150 m³/s para 100 m³/s. A decisão de reduzir a vazão de Jurumirim, por enquanto, para 100 m³/s baseou-se no estudo de diversos cenários considerando a harmonia entre meio ambiente, geração de energia e a recuperação dos reservatórios do rio Paranapanema.
Mesmo tendo a operação das usinas coordenada pelo ONS, a CTG Brasil atuou ativamente para colaborar com a recuperação dos níveis dos reservatórios, solicitando aos órgãos reguladores e ambientais a autorização para redução da vazão. No entanto, a empresa ressalta que o diálogo e o trabalho conjunto com os diversos órgãos, como prefeituras, Comitê de Bacias, ANA, Aneel, Cetesb e ONS, foi fundamental para encontrar a melhor solução para a recuperação dos reservatórios, o que beneficiará a todos.
Vale lembrar que as usinas hidrelétricas da CTG Brasil integram o Sistema Interligado Nacional (SIN) e têm sua operação coordenada pelo ONS, tanto no que se refere à produção de energia, quanto ao controle do nível do reservatório e à abertura das comportas. Essa operação leva em consideração diversos fatores, como o uso múltiplo do reservatório e os níveis dos demais reservatórios do País. A CTG Brasil ressalta, ainda, que embora os níveis dos reservatórios estejam reduzidos, eles são considerados normais para a operação e encontram-se dentro da faixa de operação autorizada pelos órgãos ambientais e regulatórios.