Confirmada primeira morte por H1N1em Avaré
legenda: A vítima foi o menino Henrique, de 12 anos, ocorrida no último dia 25 no Pronto Socorro Municipal
Fonte da Foto: InternetEmbora a informação não tenha sido veiculada pela Secretaria Municipal da Saúde de Avaré de forma oficial, a reportagem do O Victoriano conseguiu junto à família da vítima o resultado que comprova a primeira morte por H1N1 registrada no município em 2018.
Trata-se do menino Henrique Caetano Chaim Donascimento, de 12 anos, que teve o seu caso reportado aqui no O Victoriano na semana passada, quando levantaram-se suspeitas da morte do garoto pelo vírus H1N1, além de suposta negligência médica.
O resultado informado à família nesta semana foi emitido pelo Instituto Adolfo Lutz, de Sorocaba, e atesta detecção do vírus Influenza A, ou H1N1, que provoca as chamadas Gripe Suína ou Gripe A.
No domingo, 24 de junho, o menino Henrique foi levado ao Pronto Socorro Municipal de Avaré pela sua mãe, já com sintomas de gripe forte e dores no peito. Entretanto, ele foi atendido pela médica de plantão que foi informada que o menino sofria de bronquite, mesmo assim, após medica-lo, liberou-o para ir para casa.
Vinte e quatro horas depois, o menino voltou ao PS e dessa vez, após exame mais aprofundado pelo médico plantonista, foi detectado quadro de pneumonia bilateral. Henrique foi internado às pressas, mas seu estado gravíssimo o levou a óbito na noite de segunda-feira, 25.
De acordo com o resultado, o início dos sintomas de Henrique teria sido no dia 21/06. Sua morte ocorreu na noite do dia 25 e a coleta de amostras se deu no dia seguinte ao óbito, 26. (VER RESULTADO NA FOTO ABAIXO)
SEM ORIENTAÇÃO – Segundo apurado pelo O Victoriano, a família do menino Henrique, desde o seu óbito, não foi procurada em momento algum por alguém da Secretaria Municipal da Saúde. Parentes mais próximos, como a mãe e a irmã, procuraram atendimento médico em um posto de saúde e tiveram medicação receitada para combate à gripe, como o Tamiflu, que é um remédio que visa combater o vírus quando ele já está agindo no organismo. A família espera que nos próximos dias receba, ao menos, algum tipo de orientação das autoridades sanitaristas responsáveis, no sentido de apurar a origem da contaminação, já que Henrique não viajou recentemente e mantinha uma vida normal, com amigos e frequentava escola.