Concurso da Câmara deve ter participação de Suzane Von Richthofen

Concurso da Câmara deve ter participação de Suzane Von Richthofen

legenda: A universitária e ex-presidiária se inscreveu para o cargo de Telefonista

Fonte da Foto: Internet - Ilustrativa

O polêmico concurso da Câmara Municipal de Avaré, que tem denúncias de irregularidades tanto no Tribunal de Contas como no Ministério Público, conta também com mais um motivo para mantê-lo em evidência. Suzane Von Richtofen, condenada por matar os pais em 2002, se inscreveu para participar no concurso público do Legislativo avareense para o cargo de Telefonista.

Há pouco mais de cinco meses vivendo na cidade de Angatuba, após ser beneficiada com a progressão de pena para o regime aberto, Suzane voltou a cursar biomedicina em uma universidade particular de Itapetininga, e agora tenta uma vaga na Câmara de Avaré.

Em 2021, a Justiça concedeu a Suzane o direito de iniciar o curso em uma universidade de Taubaté (SP). Contanto, após ser beneficiada com o cumprimento da pena em liberdade, ela trancou o curso na cidade e se mudou para Angatuba (SP).

Seu nome aparece na lista do cargo que mais teve inscrições no certame da Câmara (Telefonista), com 1.478 no total, dos quais 837 candidatos estão deferidos a participar. Quem for aprovado e, no caso de ser convocado, terá um salário de R$ 5.626,23, mais vale-alimentação de R$ 891,05, plano de saúde e odontológico. Ressaltando que a função de Telefonista é para cadastro reserva.

As provas do concurso da Câmara ocorrem em dois domingos (4 e 11 de junho) e nos período da manhã e tarde, na Faculdade Eduvale e na Escola Benê de Andrade.

O CRIME DE SUZANE

O assassinato dos pais de Suzane, Manfred e Marízia, ocorreu em São Paulo, no dia 31 de outubro de 2002, e foi inicialmente tido como latrocínio — roubo seguido de morte. No entanto, as investigações começaram a apontar para Suzane, seu namorado Daniel Cravinhos e o irmão dele, Cristian Cravinhos que confessaram o assassinato no dia 8 de novembro. O julgamento aconteceu em 2006 e condenou Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos a 39 anos e 6 meses de prisão. Já Cristian Cravinhos recebeu a pena de 38 anos e 6 meses de prisão.

Presa em 2002, Suzane foi transferida para Tremembé, no interior paulista, em 2007. Desde então, ela cumpria pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier. Dos 34 anos e quatro meses de condenação, ela já cumpriu mais de 20 anos de prisão.

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