Por unanimidade a Câmara de Vereadores de Avaré aprovou na noite de segunda-feira, 11, projeto de lei do prefeito Jô Silvestre que autoriza a concessão de direito real para uso de terras à Associação Amigo Solidário, entidade que há 24 anos atua com projetos sociais voltados a adolescentes e suas famílias.

Atualmente a associação funciona em prédio alugado, no Bairro Brabância, e a área doada pela Prefeitura fica próxima da sede, no bairro Vila Jardim. O projeto aprovado agora segue para sanção do prefeito Jô Silvestre.

TRIBUNA – No início da sessão ordinária, no espaço público conhecido como Tribuna Livre, uma das voluntárias do projeto, Gláucia Hoffman, falou em nome da diretoria e detalhou aos vereadores tudo que vem sendo feito ao longo dessas mais de duas décadas de atuação em Avaré.

Segundo Gláucia, “a associação foi fundada em 1995 com base na campanha contra a fome do sociólogo Betinho, iniciou-se com essa ideologia e com o passar dos anos fomos aprimorando nosso trabalho, e passamos a assistir os adolescentes”.

Atualmente a Associação Amigo Solidário atende adolescentes de 15 a 21 anos, onde são capacitados para o campo do trabalho através de cursos profissionalizantes como informática, venda e telemarketing, recursos humanos, matemática financeira, redação comercial, etiqueta social, manicure e auxiliar de cabeleireiro, auxiliar de escritório. “E agora recentemente, com o convênio assinado com o Funcad, também temos cursos de dança e aula de violão”, destacou Gláucia.

ORIENTAÇÃO FAMILIAR – Além dos cursos de capacitação, a Associação Amigo Solidário também oferece alimentação aos jovens e assistência psicológica. “Eles participam de grupo de convivência onde são discutidas as dificuldades que eles têm com a sociedade, com a família. Lá eles são orientados e podem procurar ajuda”, explicou a voluntária.

SOPA SOLIDÁRIA – A voluntária Gláucia também falou do projeto Sopa Solidária que foi instituído há cerca de um ano e meio. Toda sexta-feira, um grupo se dispõe a ir até a entidade e preparar a sopa que é distribuída para cerca de 50 famílias, preparada cem por cento com doações de alimentos. “Essas cercas de 50 famílias acabam se transformando em até 200 pessoas que são alimentadas com a sopa”.

NATAL SOLIDÁRIO – E finalizando sua explanação, Gláucia falou dos 25 anos do projeto Natal Solidário, quando é feito o cadastramento de crianças de 2 a 7 anos que recebem presentes através de padrinhos voluntários. “Nós arrumamos os padrinhos e eles presenteiam as crianças com roupas, sapatos e brinquedos numa festa de confraternização”, falou Gláucia concluindo que em abril desse ano eles foram notificados pela Prefeitura. “Fomos informados que precisaríamos mudar de local, principalmente pela questão de acessibilidade e maior espaço para melhor atendimento. Mudamos para um local maior, mas que não é nosso, é alugado. Quando estivermos em sede própria, pretendemos ampliar ainda mais nosso trabalho”, finalizou Gláucia.

Fonte: Jornal A Comarca