Brasil tem 164,5 milhões de pessoas conectadas à internet

Brasil tem 164,5 milhões de pessoas conectadas à internet

legenda: Em oito anos, 48 milhões passaram a usar a rede no País

Fonte da Foto: internet ilustrativa

Em oito anos, 48,316 milhões de brasileiros passaram a usar a internet no País. O Brasil alcançou a marca de 164,5 milhões de habitantes conectados em 2023, o equivalente a 88,0% da população de 10 anos ou mais de idade, estimada em 186,9 milhões de pessoas. Entre os internautas, 94,3% declararam que usavam a internet todos os dias.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Tecnologia da Informação e Comunicação 2023, a Pnad TIC, e foram divulgados ontem (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na passagem de 2022 para 2023, diminuiu a proporção de crianças de 10 a 13 anos usuárias de internet, de 84,9% para 84,2%. Por outro lado, aumentou a inclusão digital de idosos: a proporção de internautas na faixa etária de 60 anos ou mais avançou de uma fatia de 62,1% para 66,0%.

“O porcentual de idosos (60 anos ou mais) que utilizam a internet subiu de 24,7% em 2016 para 66,0% em 2023. Entre 2019 e 2023, o grupo teve expansão de 21,2 pontos porcentuais e ante 2022, o aumento foi de 3,9 pontos porcentuais”, frisou o IBGE.

Quanto à escolaridade, entre as pessoas sem instrução, apenas 44,4% acessaram a internet, ao passo que esse porcentual subia a 97,6% no grupo com ensino superior completo. Em 2023, 97,6% dos estudantes da rede privada e 89,1% dos alunos da rede pública utilizaram a internet.

Considerando todos os internautas, 10,2% acessaram a internet por conexão gratuita pública em escolas, universidades ou bibliotecas públicas. Entre os estudantes da rede pública usuários da internet, 30,5% utilizaram essa forma de acesso, fatia maior que a observada em 2022, de 26,7%.

TV em baixa

Em 2023, havia televisão em 94,3% dos 78,3 milhões de domicílios particulares permanentes do País: essa proporção foi de 95,1% na área urbana e de 88,5% na rural.

“O quantitativo de domicílios com televisão continua aumentando. Mas, relativamente, a gente pode falar que tem menos domicílios com televisão”, explicou Leonardo Quesada, técnico da pesquisa do IBGE. “As pessoas estão usando outras telas, como celular”, argumentou. (Estadão Conteúdo)

Compartilhar:
Veja Também