Botucatu lança rotas ciclísticas autoguiadas e com níveis de dificuldades
legenda: A criação das rotas é uma ação da secretaria adjunta de Turismo que visa atrair mais visitantes e praticantes do cicloturismo
Fonte da Foto: InternetAs paisagens, rios, mirantes, serras e encantos de Botucatu podem ser contemplados e admirados no ritmo das pedaladas, em trilhas autoguiadas recém inauguradas na cidade que possui uma geografia única proporcionada pela Cuesta e está localizada a 230 quilômetros de São Paulo.
São duas rotas, com percursos com trajetos e níveis de dificuldades diferentes. Além de QR codes, são equipadas com totens e placas informativas em pontos estratégicos para melhorar a experiência de pedalar pela Cuesta, uma formação geológica única. A criação das rotas é uma ação da secretaria adjunta de Turismo que visa atrair mais visitantes e praticantes do cicloturismo, que é uma modalidade que cresce no Brasil e permite, além da prática física e esportiva, a contemplação da natureza, aliada à conservação ambiental.
Uma das rotas é a da indiana, com três níveis de percurso e dificuldade. O ponto de partida é o Ginásio Municipal de Esportes, com ampla área de estacionamento, lanchonetes e padaria. No local é possível encontrar uma placa informativa da Ciclorrota, com QR codes para acessar as trilhas através de aplicativos. Também há placas indicativas por todo caminho.
Logo de início já é possível contemplar a vista parcial da Cuesta e a 700 metros do ginásio a aventura começa com o acesso à Serra da Bocaina. Uma descida rápida em estrada de chão batido e que requer cuidado por conta das curvas e trechos estreitos, como um túnel, em que só passa um carro por vez. Vale a pena descer devagar porque tem atrativos interessantes, como um lindo Mirante da Cuesta onde há um Totem da Ciclo Rota e o Morro do Peru, que é possível acessá-lo.
No pé da serra as rotas começam. No local há placas informativas com três opções: Indiana Clássica (15 km), Indiana Mediana (20 km) e Indiana Hard (34 km). Cada uma com uma beleza diferente.
Na Indiana Clássica é possível avistar as ruínas da Igreja de São João, local muito escolhido para fotos. A rota segue e passa por dois restaurantes rurais, o Cantinho da Paz e Cantina Bela Vista, onde está instalado mais um totem da Ciclo Rota. Após a parada, passa por dentro do Rio da Indiana, onde é necessário cuidado nos dias de chuva, porque o Rio sobe muito.
A Indiana Mediana aumenta um pouco o percurso e é possível ter a visão da Cuesta em uma posição privilegiada. Em dias quentes é possível ver o voo dos paragliders decolando da Base da Nuvem.
A Indiana Hard é um percurso desafiador, com muitas subidas e descidas rápidas com muitas pedras, que requerem atenção. Neste percurso é possível avistar uma grande expansão da Cuesta, e o Gigante Adormecido em alguns trechos. A parada é o Restaurante Estância Jacutinga.
Os três percursos se encontram na Ponte da Indiana para o retorno pela linda serra. O trecho é quase todo sombreado. Também passa pelo Espaço Indiana, onde há um totem da Ciclorrota e é possível visitar a famosa Cachoeira Indiana, caso tenha autorização. Alguns metros à frente está a Base da Nuvem e, em seguida, já é possível ver o Ginásio de Esportes.
Roteiro Pedra do índio
A rota da Pedra do Índio tem 41 quilômetros. O ponto de saída é o Parque da Juventude, na Cohab 1, onde está instalado o Totem com os QR codes dos APPs para a trilha. Também há placas indicativas por todo o trajeto. O local tem um amplo estacionamento, lanchonete e restaurante próximos.
Ao seguir a rota chega-se ao bairro da Demétria, de grande influência alemã com agricultura, dança, alimentação e escola Waldorf. É um bom local para se hidratar e tirar fotos no Totem. O percurso segue sem dificuldades até a Pedra do Índio, um dos locais mais visitados pelos turistas.
No parque tem infraestrutura, lanchonete, um Deck que garante lindas fotos e a Trilha do Guarani - para ser feita a pé.
O retorno é pela rodovia até chegar na Marechal Rondon, onde há opções de almoço e hidratação. Na sequência está o Parque Natural Cascata da Marta, a principal cachoeira de Botucatu, com centro receptivos, trilhas autoguiadas e monitores, além da queda d’água de 35 metros. Do parque da Marta até o ponto inicial são mais 4 quilômetros.
Porque pedalar em Botucatu - um dos destinos preferidos por aventureiros e esportistas que procuram paisagens e cenários encantadores para pedalar, fazer trekking ou praticar esportes de aventura. A cidade abriga eventos de esportes de aventura durante todo o ano e agora com as novas trilhas, vai proporcionar ao visitante a possibilidade de conhecer locais icônicos de diferentes pontos de vista.
A cidade localizada no centro do Estado de São Paulo, no topo da Cuesta, tem clima e relevos de montanha e planalto, características que a colocam em posição de destaque pelos encantos, beleza cênica, fácil acesso, boa infraestrutura e estrutura turística cada vez melhor.
Mais informações: http://www.turismo.botucatu.sp.gov.br