Bichectomia: Para quem é indicada e quais os riscos do procedimento?
legenda: A bichectomia é uma cirurgia plástica que ganhou destaque nos últimos anos e lugar entre as mais realizadas no momento.
Fonte da Foto: InternetA bichectomia é uma cirurgia plástica que ganhou destaque nos últimos anos e lugar entre as mais realizadas no momento.
Entretanto, ainda existem muitas pessoas que não entender exatamente o que é ou quem deveria fazer esse procedimento.
Considerando isso, vem descobrir tudo o que precisa sobre a bichectomia bem como os possíveis riscos.
Preparada?
Bichectomia – O que é e para quem é indicada
Basicamente, a bichectomia é uma cirurgia plástica que consiste em retirar parte do tecido interno das bochechas, que seria um tecido gorduroso.
O nome é resultado justamente do nome da região, chamada de bolsas de chat, e que fica entre a mandíbula e a maçã do rosto.
Como resultado, a retirada do tecido provoca um efeito de afinamento no rosto, mas não é indicado para todas as pessoas.
Em resumo, é essencial procurar um profissional qualificado para garantir o resultado esperado e evitar possíveis complicações.
A bichectomia é uma cirurgia plástica que só deve ser realizada após uma avaliação minuciosa da anatomia do seu rosto.
Isso porque, o procedimento é baseado na estrutura óssea do seu rosto bem como na quantidade de tecido e/ou gordura presente.
Certo, e para quem a bichectomia é indicada?
De forma geral, a bichectomia surgiu como um procedimento com fins de correção.
Ou seja, a ideia era aliviar o problema de pacientes que estavam continuamente mordendo a parte interna das bochechas, algo bastante comum.
Assim, a cirurgia plástica evitaria maiores lesões, que além de incômodas e dolorosas, abrem portas para aftas e bactérias.
Entretanto, a bichectomia chamou atenção por afinar o rosto, fazendo com que, visualmente, a paciente parecesse mais magra.
Sendo assim, o grande público que realiza a cirurgia plástica tem objetivos estéticos.
Importante: a quantidade de gordura retirada pode não garantir o resultado esperado e ainda deixar um aspecto esquelético. Ou seja, consulte um especialista realmente qualificado e experiente.
Ricos da cirurgia plástica
Ainda que a bichectomia seja considerada uma cirurgia simples, é preciso ter cuidado para que o resultado esperado realmente seja alcançado.
Mais importante que isso, é conhecer os riscos implicados a esse procedimento, seja para saber o que esperar ou mesmo para reavaliar a necessidade de seguir com a ideia.
Perda da sucção:
Um dos principais riscos da cirurgia de bichectomia se refere ao excesso de gordura que é retirado da parte interna das bochechas.
Além do efeito esquelético, que compromete inclusive a autoestima, essa retirada em excesso pode trazer outros problemas.
Em síntese, é possível que você perca a capacidade de fazer a sucção com a boca, algo essencial na alimentação, por exemplo.
Alguns pacientes que perderam isso, relatam que não são capazes de ingerir alguns alimentos, como em canudos, sopas e outros.
Flacidez e envelhecimento precoce:
Outro ponto de destaque quando a temática é a bichectomia, são estudos e especialistas que apontam que a cirurgia pode ter relação com a flacidez.
Isso porque, quando realizado em excesso ou de forma errada, a bichectomia faz com que o rosto fique com aspecto de caído.
Esse resultado pode acontece a curto ou longo prazo, variando de acordo com cada paciente.
Ou seja, ao invés do resultado esperado, você vai notar um visual um pouco mais envelhecido e tecidos mais moles.
Lembre-se: o envelhecimento natural já causa a flacidez dos tecidos do rosto, já que ocorre a perda de músculo e gordura. O procedimento pode aumentar ou acelerar essa questão.
Cortes acidentais:
Comuns em procedimentos realizados por profissionais pouco experientes ou não qualificados, a bichectomia envolve o uso de bisturis e outros equipamentos.
Dessa forma, é possível que alguns cortes acidentais afetem algum nervo ou músculo.
Além desses cortes resultar em dores e hematomas, isso também pode fazer com que o paciente perca parte do movimento muscular da face, rosto visualmente torto ou disforme e até a saída involuntária de saliva.
Problemas na cicatrização:
Toda a região da boca é bastante delicada e pode demorar para cicatrizar, já que está sempre úmido e em constante movimento.
Um dos riscos dessa cirurgia plástica se refere a problemas na cicatrização, algo ampliado quando o paciente não segue as recomendações médicas.
Isso pode gerar sangramentos, infecções, dores e outros desafios.
Detalhe: em casos extemos, a bichectomia pode causar a paralisação facial ou mesmo comprometer a mandíbula e a estrutura dos dentes.
Minha bichectomia deu errado. E agora?
Inicialmente, é preciso dizer que essa cirurgia plástica não deve ser realizada por qualquer um que tenha a chamada bola de bichat em tamanho anormal ou quaisquer pacientes clínicos.
Exemplo disso são pacientes que estão em tratamento de câncer.
Em primeiro lugar, nem sempre o resultado esperado pode ser alcançado. Isso depende de uma série de fatores.
Em segundo lugar, a bichectomia pode sim dar errado e gerar complicações.
Em terceiro lugar, é um processo que não dá para reverter.
Ou seja, caso a sua cirurgia plástica dê errado, as chances de recuperar as faces como eram antes, será praticamente inalcançável.
A gordura dessa região não é utilizada pelo organismo e também não é reposta.
Para reverter possíveis problemas decorrentes da cirurgia que deu errado, é possível realizar novos procedimentos que visem recuperar a imagem, movimentos e reverter o quadro.
Porém, segundo diversos especialistas, não há nenhuma garantia de que o resultado esperado seja alcançado após o erro.
Como evitar os erros da bichectomia
Para que o resultado esperado seja alcançado, é essencial realizar a cirurgia plástica apenas sob recomendação médica e após análise de um especialista.
Caso o seu foco seja unicamente estético, é essencial conversar com o seu médico e analisar outras opções de procedimentos estéticos, preferencialmente aqueles que podem ser revertidos.
Conclusão
Abichectomia é um procedimento estético que vem sendo realizado de forma indiscriminada, mas que deve ser pensada e avaliada junto com uma equipe médica qualificada.
Caso tenha alguma dúvida, não realize o procedimento, procure outras opiniões e avalie o resultado esperado e as possiblidades.
Do mesmo modo, avalie outras opções de tratamento e procedimentos estéticos.