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Jornal O Victoriano de Avaré - Advogados avareenses continuam presos

Advogados avareenses continuam presos

Advogados avareenses continuam presos

legenda: Eles são suspeitos de envolvimento com organizações criminosas

Foto Fonte: Internet

     Os quatro advogados avareenses presos na manhã de terça-feira (22) durante a Operação Ethos desencadeada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual (MPE), em todo o Estado de São Paulo, permanecem na cidade de Presidente Venceslau onde deverão ficar temporariamente por cinco dias ou mais, caso haja necessidade até que as investigações sejam concluídas.

     Nesta quarta-feira a Polícia Civil de Presidente Venceslau informou que está com todos os materiais apreendidos durante a operação que teve como objetivo cumprir mandados de prisão contra advogados suspeitos de envolvimento com uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios do Estado de São Paulo.

     A notícia da prisão dos advogados avareenses causou alvoroço na cidade, pois se trata de pessoas que atuavam nos meios jurídicos há anos e que agora são suspeitos de envolvimento com crimes de organizações criminosas, lavagem de dinheiro, associação para fins de lavagem, exploração de prestígio e corrupção ativa.

     Conforme o Inquérito instaurado pela Polícia Civil, os envolvidos nos crimes tinham uma célula denominada “sintonia dos gravatas” – modo como é tratado o departamento jurídico da facção criminosa criada inicialmente para prestação de serviços exclusivamente jurídicos aos líderes da “sintonia final geral” ou “conselho deliberativo”, que são os chefes da organização ilícita. Esses advogados evoluíram da licitude para a ilicitude, porque se percebeu a capacidade de infiltração dessa célula, sempre blindada pelo sigilo constitucional do advogado.

     Ainda foi constatado durante as investigações que advogados, por meio de pagamento de propina a pessoas envolvidas em órgãos do Estado, visavam concretizar o objetivo da facção criminosa, que seria o financiamento e controle de agentes públicos e colaboradores, característica primordial da definição de crime organizado.  Todos os advogados presos prestaram depoimento e seriam encaminhados para unidades prisionais da região.

Com informações do G1 de Presidente Prudente

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